quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

DECIMO SETIMO DIA... 28.11.2O11







Como queríamos evitar os ventos que nos impressionou no dia que viemos, tomamos a decisão de partir bem cedo de El Calafate, resolvemos madrugar e partir para Cerro Sombrero no Chile as 5 da manha, seriam 470 Km de estrada e tínhamos que considerar ainda a imigração Chilena e o tempo da balsa para travessia do Estreito de Magalhaes.

Saímos com meia hora de atraso e de fato constatamos que o vento somente começou a pertubar próximo a Rio Gallegos, já tínhamos rodado quase 250 Km quando notamos algum incomodo, que alias acredito que não nos impressiona mais, acho que depois de algumas centenas de quilômetros pilotando com ele, cada um de nos cria técnicas para obter o melhor rendimento e conforto. A confiança veio com o tempo. Pegamos frio de 1 grau, isso foi terrível.



Antes de chegarmos a Rio Gallegos (70 km) existe uma hosteria onde conhecemos a Noemy, um senhora muito gentil que na nossa vinda e agora no retorno nos recebeu muito bem em seu estabelecimento, deixamos adesivos por lá, tomamos um chocolate quente e sanduiche, ela ficou muito contente em saber que colocaríamos uma foto dela conosco aqui no Blog...Noemy, promessa paga!!!




 
Queríamos efetuar a troca de óleos nas motos em Rio Gallegos mas fomos pegos de surpresa por um feriado, tudo fechado, decidimos então seguir para Cerro Sombrero e somente nos dia seguinte, em nossa reta final para Ushuaia passar em Rio Grande e procurar por lá,

Fizemos a migração, neste primeiro posto as imigrações Argentina e Chilena estão integradas, o que deveria ajudar bastante, no entanto por falta de controle e má organização a coisa não fluiu bem, são 5 filas uma de cada vez que devemos pegar, mas ninguém sabe onde começa ou termina e para qual lado vai... um inferno, soma-se ainda alguns ônibus que chegaram com cerca de 40 passageiros, um monte de formulários, resumidamente 2 horas perdidas. Detalhe, fomos recebidos em territorio Chileno com um pequena e rapida geada.



Seguimos mais alguns quilômetros e agora com vento forte, paradas somente ao lado de caminhões, fora isso impossível parar. Chegamos finalmente na fila da travessia da balsa,


e lá se foram mais 2 horas de espera, atravessamos eram quase 4 da tarde, a balsa andava de lado devido ao vento e correnteza... mas nada tão radical como algumas


travessias descritas que a agua bate dentro e cai nos carros...









Chegamos a Cerro Sombrero eram quase 18 horas, um vilarejo pequeno mas com uma ótimo local para descasar, alias o único em centenas de quilômetros, Hosteria Tunkelein, boa comida e ótimo atendimento, vamos passar por lá em nossa retorno para almoçar e pegar nossas malas que deixamos para enfrentar o ripio.... isso e outra historia... agora jantar e dormir....



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